O ano de 1990 marca o fim da União Soviética como estado único.
Desde então, existe um amplo debate na esquerda mundial sobre os motivos e os efeitos da queda .
Para especialistas, o mundo se reconfigurou dentro de um sistema global, capitalista, sem a oposição do socialismo.
Como resultado, mudanças no setor produtivo e na reprodução do capital viraram normas na nova ordem social.
Fora poucas exceções, como Coreia do Norte e Cuba, os países tiveram que se adequar a lógica de mercado.
25 anos depois, a esquerda ainda busca referências que possam confrontar o capitalismo.
Para muitos socialistas, a barreira é a crise ideológica que se instaurou após a queda da União Soviética.
Desde então, há dificuldade para organizar uma narrativa conjunta contra o capitalismo.
Mas afinal, o que o fim da União Soviética representou para a esquerda?
Convidado: Gilberto Maringoni
Jornalista e cartunista, doutor em História Social pela USP e professor de Relações Internacionais da UFABC.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]