Bolsonaro edita medida provisória que ataca sindicatos

Em pleno carnaval, Jair Bolsonaro produziu mais um ataque aos direitos dos trabalhadores. Com o país praticamente parado por causa da folia, o novo governo editou uma Medida Provisória que tem um objetivo claro: enfraquecer ainda mais os sindicatos.

 

Sindicato fraco significa trabalhador perder direitos

O fim da obrigatoriedade da contribuição sindical após a reforma trabalhista, fez com que os sindicatos cortassem custos e se reinventassem para manter viva a luta pelos direitos dos trabalhadores. Um ano depois de entrar em vigor, a arrecadação dos sindicatos caiu 90%.

“Um sindicado fraco significa perder direitos dos trabalhadores. Quando um sindicato não tem uma renda, dificilmente vai poder pagar um advogado, economistas, fazer a campanha salarial que se negocia todo ano com o empresariado”, disse o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

 

Contribuição sindical por boleto

A situação que já não é fácil pode piorar ainda mais. Isso porquê, o governo Bolsonaro editou uma medida provisória que proíbe que a contribuição sindical seja debitada diretamente da folha de pagamento, mesmo que o trabalhador tenha autorizado desconto.

De acordo com essa MP, as contribuições devem ser pagas por meio de boleto bancário que deverá ser  encaminhado à residência do trabalhador.

“O que ele está fazendo agora é interferir na sua escolha pessoal do trabalhador”, disse o secretário-geral da CUT-SP, João Cayres.

 

Tentativa de enfraquecer os sindicatos

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) repudiou a medida, e disse que a MP é uma estratégia para enfraquecer a oposição e que tomará medidas legais para barrar a decisão.

“O governo Temer tentou fazer uma reforma da previdência que inclusive é menos pior do que essa que o Bolsonaro está apresentando. O que o Bolsonaro está apresentando é uma total destruição do nosso sistema de segurança social e ele percebeu a força do sindicato”, finalizou Cayres.

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