Diz a voz corrente que, quando um jovem branco está pronto para sair de casa, para escola, para o trabalho, para a balada, a mãe diz “pegou agasalho? Vai chegar tarde? Não fica sem comer. Manda mensagem”. A mãe de um jovem negro diz: “se você for parado no enquadro, não reage. Mesmo se te derem tapa na cara. Abaixa a cabeça, chama o policial de senhor”. Não importa o tamanho da humilhação. Basta que ele volte. E quantos não voltam para casa? O número de assassinatos de jovens negros nas periferias das cidades brasileiras é assustador. Impressiona a o ONU. Para ela o Brasil enfrenta um “problema gigantesco” de violência policial, que atinge principalmente a população negra. Mas, parece que não comover as autoridades do país. O genocídio negro é o tema do Bom Para Todos
