Exército vai investigar porque Exército matou homem no Rio

É o próprio Exército que vai investigar porque militares dispararam 80 tiros contra um carro, na Zona Norte do Rio de Janeiro, que resultou na morte do motorista. O carro levava uma família para um chá de bebê, quando foi alvejados por militares do Exército.

Exército do Rio de Janeiro fuzila carro com família

O carro levava uma família para um chá de bebê quando foi alvejado por militares do exército em Guadalupe, zona norte do Rio de Janeiro. Cinco pessoas estavam no veículo, o músico Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos, morreu na hora, e sogro, Sérgio ficou ferido.

80 tiros

80 tiros. Um carro fuzilado. Mais uma vez, o Rio de Janeiro presencia política de estado que atira, condena e mata. Desta vez, pelo exército, mais uma família destruída.

A polícia do RJ primeiro atira e depois vê quem é

“A morte de um trabalhador no domingo à tarde voltando seu local de trabalho, e indo para o lazer com a sua família em um carro simples popular, é consequência do discurso de ódio, que vem militarizado a vida cotidiana. Responsabiliza e aponta quando prende soldado, mas não enfrenta a questão central que é a violência de estado que acomete pessoas inocentes num estado que não tem pena de morte. Primeiro atira e depois vê em quem atirou. Essa não é a política de segurança que nós queremos para o estado do Rio de Janeiro”, disse a deputada estadual, Mônica Francisco (PSOL/RJ).

Dois casos de assassinato pela polícia do RJ em menos de 10 dias

O comando militar do Leste, afirma em nota que identificou inconsistências entre os fatos reportados pelos agentes, e diz ainda que prendeu 10 dos 12 militares presentes no fuzilamento.

Esse é o 2º caso de civil morto pelo exército. Nesse fim de semana na madrugada da última sexta-feira (05/04), Cristian Felipe Santana de Almeida Alves, de 19 anos, foi morto por um tiro de fuzil por militares em realengo, que alegaram que o jovem furou um bloqueio e que era bandido.

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