Familiares de policiais militares fazem protestos por melhores salários em SP

Fonte: Rede Brasil Atual

Pelo menos 15 familiares de policiais realizaram ontem (15) protesto no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do estado de São Paulo, na zona sul da cidade, reivindicando reposição salarial de 2014 a 2016 para oficiais das polícias paulistas, melhores condições de trabalho e reposição de efetivo, seguindo movimentos que já ocorrem no Espírito Santo e Rio de Janeiro.

O grupo, formado por integrantes da Associação de Familiares e Amigos de Policiais do Estado de São Paulo (Afapesp), ocupou a frente o Palácio com cartazes, instrumentos de fanfarra e vestindo camisas com a mensagem “SOS Segurança Pública”. Seis manifestantes foram recebidos pelo secretário-adjunto da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Fabricio Cobra Arbex.

Em nota, a assessoria de imprensa do governo paulista afirmou que o secretário garantiu aos manifestantes que “as solicitações estão em análise nas áreas técnicas” e que o governo “investe na valorização e na reestruturação da carreira policial”, mas que deve “obedecer aos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal”. Segundo o texto, “desde 2011, os salários da PM foram reajustados em 47,5% e os das polícias Civil e Técnico Científica, de 44,8% até 72,8%, dependendo da carreira.”

Só referente à Polícia Civil, tramita na Secretaria estadual de Gestão Pública um pedido para o preenchimento de 4.438 vagas para 2017, sendo 2.364 para convocação de já aprovados e 2.074 para novos concursos, de acordo com a Associação dos Funcionários da Polícia Civil do Estado de São Paulo (AFPCESP). O governo paulista argumenta que desde 2011 foram contratados 3.338 policiais civis e outros 442 estão em formação. Na Polícia Militar “foram contratados 23.788 Policiais Militares, além de 3.278 novos profissionais que estão em formação”, diz a nota.

Ocorreram também protestos em grupos de mulheres de policiais militares em frente ao 15º Batalhão da PM de Guarulhos, na Grande São Paulo, pedindo melhores salários e condições de trabalho. As manifestantes reivindicaram também o fim do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar (RDPM), que permite até prisão dos policiais em casos de falta ao serviço.

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