Feminicídio se reduz com amor, não com ódio e armas

Números da violência contra mulher são cada vez mais alarmantes, o Brasil é o quinto no ranking do feminicídio mundial, ainda sim, o Governo Bolsonaro quer flexibilizar a posse de armas. Para especialistas é óbvio que mais armas em circulação aumentaria a vulnerabilidade das mulheres. Debate sobre a questão foi promovido pela Defensoria Pública da União, nesta segunda, no Rio de Janeiro.

Assassinos de Marielle e Anderson teriam ganho R$ 200 mil

No Rio de Janeiro, o juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal afirmou que o assassinato de Marielle Franco foi encomendado por R$200 mil.

O juiz que transformou em réus os ex-PM, Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queirós, suspeitos de assassinar a vereadora e o motorista Anderson Gomes, considera sofisticado o modo como a dupla agiu de modo a garantir a impunidade no crime.

Em seu relatório, o juiz não faz referência a quem teria encomendado o crime e pago os R$200 mil.

Facilidade na posse de Arma favorece agressão contra mulher

Fica cada vez mais frequentes o número de feminicídio no Brasil. Além disso, é crescente e pode piorar com uma população mais armada. No que se refere a violência contra a mulher, a casa, ou seja, a própria residência, é o local mais inseguro.

Por isso, a Defensória Pública da União promoveu um debate sobre o “Decreto 9685”, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro que flexibiliza a posse de armas no Brasil e sua reação com o feminicídio.

“A mulher talvez não tenha nem tempo de reagir a violência e de tomar uma atitude para poder sair de casa para procurar uma ajuda. Talvez ela não tenha mais esse tempo. Não há vantagem nenhuma para mulher dentro desse quadro de violência. Não há vantagem alguma dessa flexibilização sobre a posse de armas, muito pelo contrário”, disse a defensora pública, Leticia Torrano.

Brasil é o 5º país com maior número de feminicídio

O Brasil é o 5º país com maior número de ocorrências de feminicídio. Para os especialistas, mais armas circulando aumentaria a vulnerabilidade de mulheres que já vivem situação de perigo.

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