Inflação impulsiona alta no preço de alimentos essenciais

Segundo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial subiu para 0,75% em março deste ano. A alta foi fortemente influenciada pelas altas de preços dos alimentos e bebidas (1,37%) e dos transportes (1,44%), que responderam por 80% da taxa de inflação no mês.

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Tomate subiu 32% e feijão 13%

Na hora de comprar comida ou colocar combustível no carro, o brasileiro percebe que os preços estão subindo e muito. A inflação no mês de março chegou a 0,75% e é a mais alta desde 2015. Alimentos como tomate, feijão, e batata estão entre os que mais subiram.

Na feira livre os consumidores percebem nitidamente a alta no preço dos alimentos, um dos principais responsáveis pela inflação de 0,75% em março. O tomate subiu quase 32%, a batata 21%, e o feijão carioca 13%.

Alimentos deixam de ser vendidos por causa do preço alto

“Está caríssima a batata, R$6. O quilo do tomate tá R$12 tá muito caro”, disse a doméstica Sueli Ferreira da Silva.

“Eu vendi o carioca 2 meses atrás a R$5 o quilo, hoje está R$12 o quilo. Uns falam que é a chuva, outros que perdeu a colheita e que agora para refazer tudo isso é demora uns 2 meses mais ou menos. As vendas caíram bastante, caiu mais de 50%”, disse o feirante Luis César Barbosa.

 Sazonalidade tem grande responsabilidade pela inflação

Patrícia costa é responsável pela pesquisa de preços do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), ela explica que a sazonalidade tem grande responsabilidade pela inflação de março.

“Isso geralmente acontece nos alimentos e você tem um problema de quebra de safra, por exemplo, muita chuva e destrói a plantação daquele período de um determinado produto, por exemplo, o tomate. Quando se pensa num produto agrícola existem várias coisas. A pessoa planta com base na expectativa que ele tem do futuro que ele vai ter um bom rendimento no produto que ele está colocando no solo pra crescer e distribuir. Então muitas vezes é o produtor ele escolhe de reduzir a área de um determinado produto de aumentado de outro porque é mais rentável”, disse a supervisora do Diesse, Patrícia Lino Costa.

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