A cada ano, uma média de 2 milhões de jovens concluem o Ensino Médio e migram para o mercado de trabalho, de acordo com dados do Dieese. E as mudanças no mercado são constantes. Com isso em mente, a Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM)realiza o Curso de Formação do Mundo do Trabalho, onde jovens metalúrgicos acompanham debates sobre o futuro da indústria, a reforma trabalhista e da Previdência.
A cada ano, cerca de 2 milhões de jovens, concluem ensino médio e entram no mercado de trabalho de acordo com os dados do DIEESE.
Como as mudanças no mercado são constantes, a Confederação Nacional dos Metalúrgicos realizar o curso de formação do mundo do trabalho onde jovens metalúrgicos acompanha o debate sobre o futuro da indústria, a reforma trabalhista e da previdência.
O Igor tem 19 anos e a 7 meses trabalha como ferramenteiro na Volkswagen. Ele é um dos jovens aprendizes que fazem parte do acordo negociado pelo Sindicato dos Metalúrgicos com a montadora em 2012. Hoje ele tem contato pela primeira vez com as transformações tecnológicas que acontecem na fábrica.
“Com o passar dos anos foi mudando muito a profissão. Hoje em dia, a inovação está entrando cada vez mais máquinas, equipamentos, tecnologia na área que antes não tinha e era mais arcaica. Então acho que é sempre bom importante manter a gente atualizado e aprendendo quais são as novas tecnologias”, Igor Lino Silva.
Ao longo da semana eles foram convidados a participar de um debate sobre o futuro do trabalho com a indústria 4.0. O encontro serviu ainda para discutir as reformas trabalhista e da previdência.
“Nós estamos na 4ª Conferência Nacional de Formação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e que nos traz hoje é a transformação no mundo do trabalho e tem acontecido muitas coisas no meio do caminho. Teve a lei da terceirização, se teve a PEC do Teto que conteve os gastos públicos do governo. Depois teve a reforma trabalhista, que retrocedeu a mais de 100 anos os direitos dos trabalhadores, e agora a reforma da previdência”, disse secretário de formação CNM-CUT, José Roberto Nogueira.
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