Melhor e Mais Justo: Tribunal Tiradentes

No banco dos réus, as práticas pouco republicanas do congresso brasileiro.

O legislativo nacional irá a julgamento no Tucarena da PUC São Paulo, dia 25 de setembro, na quarta edição do Tribunal Tiradentes.

O evento, iniciativa da sociedade organizada, tem inspiração no Tribunal Russell, constituído em 1966 para condenar simbolicamente os crimes de guerra cometidos no Vietnã e, em edições posteriores, denunciar outras situações como, nos anos setenta, as ditaduras latino-americanas.

No Brasil, a primeira sessão do Tribunal Tiradentes aconteceu em 1983, no Teatro Municipal de São Paulo, por iniciativa da comissão justiça e paz da arquidiocese. Naquele ano, julgou-se e condenou-se simbolicamente a Lei de Segurança Nacional.

As sessões seguintes foram dedicadas ao julgamento do colégio eleitoral, em 1984 e da lei de anistia, em 2014.

Agora, a quarta sessão reproduzirá a estrutura de um tribunal – com presidente, acusador, defensor, testemunhas, jurados e observadores – pra colocar sob a luz da justiça

Condutas nocivas de deputados federais e senadores, que pautam o funcionamento do congresso brasileiro e o impedem de cumprir seu papel essencial à democracia.

Qual será o veredito?

Convidados:
Alceu Castilho – jornalista, será uma das testemunhas convocadas pelo Tribunal Tiradentes deste ano.

Renato Tapajós – cineasta, roteirista e escrito, que dirigiu mais de 30 filmes e mais de 200 vídeos, entre eles o documentário sobre o primeiro Tribunal Tiradendes, “Em Nome da Segurança Nacional”.

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