Rio homenageia Marielle um ano após a execução dela e do motorista Anderson

Após audiência de custódia, o PM reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queirós, acusados dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, tiveram prisão preventiva decretada por posse ilegal de armas. No dia em que a execução completa um ano, houve homenagens às vítimas no Rio de Janeiro.

Suspeitos de matarem Marielle e Anderson têm prisão preventiva decretada

Após audiência de custódia, realizada nesta quinta-feira, o PM reformado Rony Lessa e o ex PM é o Élcio Queirós, acusados dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes tiveram prisão preventiva decretada por posse ilegal de armas. Eles já estão presos desde terça-feira.

Hoje o crime completa um ano. No Rio de Janeiro houve atos de homenagens às vítimas durante todo o dia.

365 flores para lembrar os dias sem esclarecimento do crime

No local da execução foi realizado um ato puxado por mulheres negras e por familiares de vítimas de violência. 365 flores, para lembrar o número de dias em que a sociedade ainda espera pelo total esclarecimento do crime.

Música, discursos e poesias, para lembrar o legado de Marielle.

“Eu me lembro de toda trajetória da Marielle, dessa proximidade de luta de pensamento de existência. Estar aqui presente é revidar uma violência com a resposta, a gente não vai deixar essa violência silenciosa”, disse a professora Jaqueline Silva.

Um levante contra a impunidade

“Nós queremos conhecer o mandante, nós queremos ver o seu julgamento, nós queremos ver quais vão ser as medidas tomadas em relação a isso. Nós sabemos que isso é só uma pontinha desse iceberg relação ao que aconteceu com ela, disse Maria  Dalva da Silva, da Rede Comunidade e Movimento.

Investigação precisa continuar e saber quem mandou matar Marielle

Nas escadarias da Assembleia Legislativa, parlamentares discursaram cobrando a continuidade das investigações. Com a presença de autoridades familiares e amigos de Marielle, foi realizada uma missa na Igreja da Candelária. Na saída, os pais da vereadora foram saudados por praticantes de religiões de matriz africana.

Mesmo com a emoção da celebração, a preocupação com os rumos das investigações depois da prisão dos executores continua. A substituição do chefe da delegacia de homicídios causa desconfiança.

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