A Comissão Nacional da Verdade, junto à Comissão Estadual realizaram um levantamento das empresas que apoiaram a ditadura militar e entraram com pedido no Ministério Público para que essas empresas indenizem ex-funcionários que foram presos, torturados ou assassinatos em suas instalações, ou que tenham denunciado seus funcionários por envolvimento em sindicatos.
Os processos seguem na justiça, mas alguns casos já puderam ser dirimidos, como o caso do envolvimento da montadora alemã Volkswagem, que possuía agentes militares em suas instalações, prontos para prender qualquer trabalhador que demonstrasse alguma “atividade suspeita”. Essas empresas envolvidas diretamente com o regime militar também produziram uma lista negra, em que trabalhadores envolvidos na luta sindical ficariam impossibilitados de conseguir outro emprego em qualquer dessas empresas.
Mas mesmo diante de tanta repressão, os trabalhadores se colocaram como uma força motriz contra a ditadura e até o fim do regime, protagonizaram uma luta inesquecível pela liberdade.
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