🔴 Conde na TVT: Sororidade e revolução, com Lúcia Murat

A Live do Conde recebe a cineasta Lúcia Murat, para o lançamento de seu novo filme “Ana. Sem título”. Participa o crítico Carlos Alberto Mattos.

“A certa altura de Ana. Sem Título, Lucia Murat deixa este comentário: “As minhas histórias me perseguem. Serão sempre as mesmas do passado ou será que elas se repetem hoje?” A diretora, ex-presa política, que não cessou de escavar as memórias da ditadura (suas e alheias) em filmes como Que Bom Te Ver Viva, A Memória que me Contam e Uma Longa Viagem, encontrou outro poderoso caminho para voltar ao assunto.

Numa bem urdida mescla entre documentário e ficção, seu novo filme acompanha a pesquisa da atriz Stela (Stella Rabello) a respeito de Ana, misteriosa artista plástica e performer brasileira que teria vivido em vários países e se correspondido com conhecidas artistas latino-americanas dos anos 1970 e 1980. Da Pinacoteca de São Paulo, onde Stela visita a exposição Mulheres Radicais: arte latino-americana, 1960-1985, a Havana, Buenos Aires, Cidade de México, Santiago e de volta a uma pequena cidade do sul do Brasil, ao mesmo tempo que investiga o destino de Ana, o filme pontua as histórias de mulheres que tiveram sua arte perseguida ou esmaecida nos anais culturais de seus países.

Ana. Sem Título é livremente inspirado na peça de teatro-documentário Há Mais Futuro que Passado, criada em 2017 por Clarisse Zarvos, Mariana Barcelos e Daniele Ávila Small, e apresentada como “um documentário de ficção”. Enquanto a peça sublinhava a invisibilidade da arte feminina latino-americana na historiografia do setor, o filme de Lúcia se permite incluir figuras plenamente reconhecidas como Frida Kahlo – que no entanto foi por muito tempo conhecida apenas como a mulher de Diego Rivera – ou a celebrada cineasta feminista argentina Maria Luisa Bemberg.”

Leia a íntegra da crítica aqui: https://carmattos.com/2020/10/23/ana-e-as-outras/

Sinopse:

Stela, uma jovem atriz brasileira, decide fazer um trabalho sobre as cartas trocadas entre artistas plásticas latino-americanas nos anos 70 e 80. Viaja para Cuba, México, Argentina e Chile à procura de seus trabalhos e de depoimentos sobre a realidade que elas viveram durante as ditaduras que a maior parte desses países enfrentaram na época.  Em meio à investigação, Stela descobre a existência de Ana, uma jovem brasileira que fez parte desse mundo, mas desapareceu. Em 1968, Ana foi do sul do Brasil, de uma pequena cidade do interior, para a efervescente Buenos Aires, que vivia um momento de mudança nas artes plásticas e no comportamento. Obcecada pela personagem, Stela resolve encontrá-la e descobrir o que aconteceu com ela.

Ficha Técnica:

Direção e argumento: Lucia Murat
Roteiro: Lucia Murat e Tatiana Salem Levy
Produção: Lucia Murat e Felicitas Raffo
Direção de fotografia: Léo Bittencourt
Montagem: Mair Tavares e Marih Oliveira
Som direto: Andressa Clain Neves
Edição de som: Simone Petrillo e Ney Fernandes
Trilha sonora: Livio Tragtenberg
Mixagem: Emmanuel Croset

Livremente inspirado na peça “Há mais futuro que passado”

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