O economista Sérgio Mendonça, diretor do site “Reconta aí” e integrante do Conselho Regional de Economia de São Paulo, analisa as consequências do golpe contra Dilma Rousseff, que completou seis anos nesta quinta-feira (12). O impeachment abriu espaço para que o governo Temer aprovasse a reforma trabalhista, teto de gastos e a política de paridade de preço dos combustíveis com o dólar. Para Mendonça, Bolsonaro é a continuidade piorada do governo Temer. Hoje, o Brasil está na rabeira entre países em termos de crescimento econômico. As tão alardeadas “reformas” não geraram empregos, precarizaram mercado de trabalho e reduziram a massa salarial. Para ele, mesmo com tantos dados negativos, a imprensa tradicional continua ignorando os fatos ao criticar quando Lula diz que em um eventual governo seu não haverá teto de gastos, teto aliás várias vezes furado por Bolsonaro. O economista afirma também que a política de elevação da taxa de juros beneficia apenas quem tem dinheiro e penaliza os mais pobres, maioria da sociedade brasileira. Acompanhe a entrevista de Glauco Faria.
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