Edson Medeiros, especialista em Saúde da Família pela Unifesp, fala sobre o desmonte do programa Mais Médicos, do qual fez parte, iniciado em 2016 e o seu desmonte durante o governo Bolsonaro. Medeiros afirma o que Mais Médicos levou medicina aos mais distantes municípios brasileiros e aponta como um dos motivos para o fim do programa a reserva de mercado por parte de entidades de classe e médicos, que concentram sua atuação nas capitais. Ele diz que existem 9 mil médicos que poderiam estar trabalhando nesse momento de crise sanitária que o Brasil atravessa e classifica como “xenofobia” essa tentativa de reserva de mercado, que impõe dificuldades para validação de diplomas obtidos no exterior.
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