11% da população mundial tem fome.
São 815 milhões de pessoas.
Os tristes números são do relatório da ONU: “Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo” 2017.
Do total de famintos no planeta, 20,8 milhões estão na américa do sul, onde atuais opções políticas e crises econômicas fazem aumentar o desemprego, desvalorizam o salário mínimo e agravam os índices de subnutrição.
Aqui no Brasil, esforços nas últimas duas décadas, como o programa fome zero, políticas de inclusão e distribuição de renda em conjunto com projetos de organizações não governamentais, conseguiram tirar o país do mapa da fome em 2014. Mas, apenas três anos depois, estamos na iminência de voltar a ele.
O Melhor e Mais Justo insiste mais: para matar a fome, não basta oferecer comida. É preciso que governos priorizem as redes de proteção social.
É necessário dar acesso à terra e à água, incentivar a agricultura familiar, dar oportunidades aos pequenos produtores agrícolas, evitar o desperdício de alimentos desde a produção até o consumo final, garantir a diversidade e a qualidade de alimentos no prato nosso de cada dia.