A partir do momento em que se torna um documento institucional, o relatório da CPI ganha uma dimensão histórica, para além das divergências que marcaram sua finalização pelos senadores. Quando se lê os 11 crimes imputados a Bolsonaro, a sensação é a de que não se pode mais voltar atrás e que o destino do ex-capitão será mesmo a cadeia.
O trecho da matéria da Rede Brasil Atual deixa isso evidente:
“Os crimes que devem ser imputados ao presidente são: homicídio qualificado, crime de epidemia, infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento particular, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, genocídio indígena, crime contra a humanidade, violação do direito social, incompatibilidade com a dignidade, honra e decoro do cargo. Se aprovado, o relatório deve ser encaminhado ao Ministério Público e à Procuradoria-Geral da República para providências. A hipótese de prisão de Bolsonaro é possível. Entretanto, como goza de foro privilegiado e deverá aguardar trânsito em julgado de sentenças, é algo que não ocorreria a curto e médio prazos.”
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