Audiências sobre reforma da Previdência começam nesta quarta

Começam nesta quarta-feira em Brasília as audiências públicas públicas para debater a PEC da reforma da Previdência. Será a vez de o ministro da Economia, Paulo Guedes, comparecer à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Do lado dos trabalhadores, a luta é para tentar impedir a aprovação da reforma.

Idosos entre 60 e 70 anos terão de sobreviverem com apenas R$400

Esta foi a 15ª edição da jornada de debates sobre a PEC da reforma da previdência.

Para os representantes dos trabalhadores, a proposta de Bolsonaro consegue ser ainda pior. Situação que vai forçar milhões de pessoas a utilizarem o benefício da prestação continuada, o BPC, que deve ser reajustado pela metade. Obrigando idosos entre 60 e 70 anos a sobreviverem com apenas R$400.

“Temos convicção que a população não deve aceitar esse tipo de proposta do ministro Paulo Guedes. Além do mais, não é ninguém que aguenta trabalhar o tempo todo é a para atingir 40 anos de contribuição. Essa é uma proposta que não é favorece trabalhadores e só favorece os banqueiros”, disse Eduardo Araújo, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília.

A jornada organizada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) em parceria com o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) reúne dirigentes, sindicais, comerciários, servidores, bancários, jornalistas, profissionais de diversas áreas. Com o objetivo de levar as informações sobre a PEC para as bases.

Centrais sindicais levam informações da reforma para os trabalhadores

“Levamos para os sindicatos de todo o país e para a base essas informações detalhadas que nós conseguimos aprender com os técnicos especialmente DIEESE, e da CUT e nós temos um ganho de no ganho dessa informação, e podemos explicar com tranquilidade para o trabalhador saber o que que tá sendo decidido”, disse José Carlos Torves, diretor da Federação Nacional dos Jornalistas.

Entre os pontos mais criticados está a exigência de que os brasileiros comprovem longos anos de trabalho formal, justamente em um momento em que o país atravessa uma das maiores ondas de informalidade provocada pela lei da terceirização da mão de obra, e a reforma trabalhista em vigor desde 2017.

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