Jair Bolsonaro pode ser um “psicopata que nos levará ao caos”. A suposição é do deputado Paulo Pimenta (PT), que repercutiu o vídeo postado por Bolsonaro em sua conta no Twitter apresentando dois homens realizando atos obscenos durante bloco de carnaval. Para o jurista Miguel Reale Jr., publicação pode justificar abertura de processo de impeachment.
Enquanto alguns dos mais importantes jornais do mundo, como The Guardian e Financial Times e The New York Times, comentaram a baixaria publicado na internet por Jair Bolsonaro. no Brasil a oposição trata de reagir.
O deputado Paulo Teixeira (PT) anunciou que fará uma representação contra Bolsonaro pela publicação do vídeo. Teixeira lembra que uma lei recentemente aprovada tipifica o crime de divulgação sem o consentimento da vítima de cena de sexo nudez ou pornografia.
“Jair Bolsonaro pode ser um psicopata que nos levará ao caos”, a suposição é do deputado Paulo Pimenta ao comentar o vídeo postado por Bolsonaro em sua conta no Twitter.
Para Pimenta é urgente a análise de medidas a serem adotadas. Ele não descarta o pedido de um teste de sanidade mental em Bolsonaro.
A publicação do vídeo por Bolsonaro gerou críticas inclusive entre seus seguidores. Além disso, o post violou as regras do Twitter por 2h ao não declarar a “presença de conteúdo explícito” dando a possibilidade de crianças assisti-lo.
Um dos autores do pedido de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o jurista Miguel Reale Jr. disse que a divulgação do vídeo pornográfico pode configurar quebra de decoro e pode justificar a abertura de um processo de impeachment.
De acordo com Reale, Bolsonaro pode ser enquadrado na lei de improbidade na administração pública por proceder de forma incompatível com a dignidade a honra e o decoro do cargo.
Jair Bolsonaro ameaça processar o “autoproclamado presidente do Brasil”, Zé de Abreu. O ator chamou Bolsonaro de fascista no Twitter após publicar obscenidades nas redes sociais.
Zé de Abreu desembarca na próxima sexta-feira no aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro. “Para quem já foi processado duas vezes por Gilmar Mendes, ser processado por Bolsonaro é pinto com perdão pelo uso da palavra de baixo calão”, disse o ator.
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