Os rappers do grupo Zona Proibida sintetizaram como poucos o uso do crack: treta, cilada, parada errada. A droga mata. Democrático, o crack que nasceu como droga de pobre, hoje não escolhe cliente: homem, mulher, jovem, velho, branco, negro, com posses ou sem. Graças às recentes atuações do governo do estado e prefeitura de São Paulo, o assunto se polarizou outra vez. Há quem apoie a ação truculenta destas duas instituições e há quem entenda que não é assim que se enfrenta o problema da dependência química. O OBID, Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas, do Ministério da Justiça, estabelece como premissa para um tratamento de sucesso, a necessidade de um trabalho interdisciplinar entre saúde, assistência social, educação, emprego e renda, justiça e segurança pública. Mas, não é assim que temos enfrentado a dependência química. E este é o tema do Bom Para Todos.
