A PEC 55, antiga PEC 241, do Teto de Gastos, já conhecida como a PEC do Fim do Mundo, quer limitar despesas com saúde, educação, assistência social e previdência pelos próximos 20 anos. Isto num país com seríssimas deficiências exatamente na educação e na saúde. Essa agenda de austeridade fiscal já foi aplicada em Portugal, na Itália, Grécia e Espanha. O resultado é conhecido: um aprofundamento da crise econômica. Por que seria diferente com o Brasil? É claro que é importante controlar gastos, mas se esta fosse a real intenção do atual Executivo Federal, seguiríamos o exemplo de países desenvolvidos que cobram impostos dos mais ricos em lugar de arrochar os mais pobres. O Brasil perde em torno de 500 bilhões de reais por ano só com sonegação fiscal dos milionários. A PEC 241 é o tema do Bom Para Todos.
