Combater a pobreza extrema nunca foi tarefa fácil para qualquer país. Principalmente se esse país tiver uma população maior que 1 bilhão de habitantes. Ainda assim, sabemos que é possível transformar essa realidade. Erradicar a pobreza pede, antes de tudo, coragem política. E é esse o exemplo que vem da China. Desde a fundação da República Popular da China, mais de 700 milhões de chineses deixaram a pobreza extrema. No final de 2012, o país tinha ainda 99 milhões de pessoas nesta situação. A grande maioria vivendo em áreas remotas e de difícil acesso. Diante desse enorme desafio, como o governo chinês virou esse jogo? O primeiro passo foi identificar as regiões mais empobrecidas. Assim que isso foi feito, o governo entrou com um plano de ações que incluiu o apoio as microempresas, o acesso à educação e formação e compensação ecológica para aqueles que viviam em áreas ambientalmente vulneráveis. As famílias mais pobres também tiveram acesso a seguridade social, subsídios médicos e pagamentos diretos àqueles que não podiam trabalhar. O Diretor do Escritório de Ruijin, Zeng Nenggui, explica como foram atendidos estes objetivos. “O Presidente Xi Jinping assegurou desde o inicio à população rural pobre que suas necessidades de alimentos e roupas fossem atendidas, garantindo acesso à educação obrigatória, serviços médicos básicos e moradia segura.” Com estas medidas, no final de 2020 o país anunciou ter superado a milenar questão da pobreza extrema em todo seu vasto território. Para o Presidente da República Popular da China, acabar com a pobreza extrema é uma questão de honra. “Devemos manter os pés no chão, ajustar nossas medidas às condições locais, fornecer orientações diferentes para cada situação e garantir que nosso trabalho seja realizado até o último detalhe. isso é o que chamamos de “redução da pobreza direcionada”. E completa: “Nossa missão é atender o desejo das pessoas de terem uma vida mais feliz. Em 2020, terminamos o processo de construção de uma sociedade moderadamente próspera. Não deixaremos ninguém para trás durante o processo.”
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Imagens: CCTV+
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