Cinema contra o golpe, com Carlos Alberto Mattos | Podcast do Conde

No dia 31 de agosto de 2016, uma sessão do Senado Federal concluía o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, consolidando o que entrou para a história como um golpe de natureza parlamentar, jurídica e midiática pela ausência de crime de responsabilidade que o justificasse.

O cinema brasileiro não demorou a dar sua resposta àquele atentado à democracia e ao estado de direito. Se o cinema de ficção não se reportou diretamente aos eventos, os documentários forneceram uma ampla cobertura e discussão dos fatos que antecederam, caracterizaram e se sucederam ao golpe.

O site-livro organizado por Carlos Alberto Mattos reúne 90 textos sobre 44 filmes que registraram, analisaram, criticaram, denunciaram ou contestaram o que se passava no país desde as manifestações de junho de 2013. Para marcar o lançamento, Mattos, a cineasta e midiativista Julia Mariano e o crítico Filippo Pitanga farão uma live nos canais do Gustavo Conde no dia 31 de agosto às 17h30.

Carlos Alberto Mattos é jornalista, escritor, pesquisador e crítico de cinema desde 1978. Escreveu para Tribuna da Imprensa, IstoÉ, O Pasquim, Jornal do Brasil, Estadão, O Globo e editou o DocBlog, sobre a produção de documentários. Foi presidente da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro e participou do júri da crítica nos festivais de Veneza, Berlim, Moscou e Amsterdã, entre outros. É autor de diversas obras, entre elas Sete Faces de Eduardo Coutinho (Boitempo/Itaú Cultural/IMS, 2019), Cinema de fato: anotações sobre documentário (Jaguatirica, 2016), Walter Lima Jr.: viver cinema (Casa da Palavra, 2002), Maurice Capovilla: a imagem crítica (Coleção Aplauso, Imprensa Oficial do Estado SP, 2006) e Vladimir Carvalho: pedras na lua e pelejas no planalto (Coleção Aplauso. Imprensa Oficial do Estado de SP, 2008). Edita o blog carmattos.

Filippo Pitanga é advogado, Jornalista, mestrando em Comunicação/Cultura pela ECO-UFRJ e pós-graduando em Cinema pela Estácio de Sá. Professor na Academia Internacional de Cinema do Rio de Janeiro – AIC, Midrash e Escola Sesc Uzina de Ensino Médio, CE Chico Anysio, Rede Sesc. Membro da FIPRESCI (Federação Internacional de Críticos de Cinema) e Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro – ACCRJ.
Apresentador e roteirista da Sessão AIC no Canal Like (530 da NET). Curador no CineFantasy – IFFF – International Fantasy Film Festival, do ROTA – Festival de Roteiro Audiovisual, do Festival Internacional Colaborativo de Audiovisual – FICA.VC, FestCine Pedra Azul, Olhar Periférico etc. Curador dos Cineclubes AIC, Estação Net Botafogo, Casa do Saber, Ação e Reflexão etc. Oficineiro do Cine Ceará com Laboratório de Adaptação Literária para o Cinema. Fundador e colunista da Revista Acadêmica A Forca de Judas – ISSN: 2764-331X. Colunista da Revista Fórum e colaborador da Carta Capital.

Júlia Mariano é formada pela Escuela Internacional de Cine y TV de San Antonio de los Baños (EICTV, Cuba), pela Escola de Comunicação da UFRJ (ECO) e pela Baden-Wüttemberg Filmakademie em Stuttgart , na Alemanha. Atua no mercado como diretora e roteirista com foco em documentários. Dirigiu nove curtas-metragens que já estiveram em mais de 40 festivais pelo mundo, entre eles o Festival Internacional de Cine de Cartagena, Kasseler Dokumentarfilm Festival, Curtas RJ, Curtas SP (Kinoforum), É Tudo Verdade, entre outros. Entre seus trabalhos autorais, também estão os premiados curtas Projeto 68 (2008), Ameaçados (2014) e o Do Corpo da Terra (2015). Atuou como pesquisadora no programa Viver Para Contar (Discovery Channel), como roteirista para os programas Vai Pra Onde? (Multishow), Revista do Cinema Brasileiro (TV Brasil) e Conexões Urbanas (Multishow/AfroReggae) e também produziu e roteirizou A Batalha do Passinho (2012) e Deixa na Régua (2016). Em 2017, dirigiu e produziu a série documental Desde Junho (EBC/Amazon Prime) e em 2018 dirigiu a série documental Marcadas (Giros/CineBrasilTV). Em 2020, Julia Mariano, lançou seu primeiro longa-metragem, o documentário Sementes, mulheres pretas no poder, exibido na Mostra de Cinema de Tiradentes, Montreal Black Film Festival, Los Angeles Black Film Festival e atualmente disponível nas plataformas de streaming.

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