Os cineastas Dellani Lima e José Quental comentam os percalços do cinema brasileiro e a fragilidade e da preservação de acervos da produção contemporânea.
Eles também falam sobre a trajetória do multiartista Dellani Lima e de sua retrospectiva no MAM-RJ.
José Quental é Coordenador da Cinemateca do MAM-RJ. Graduado em historia (UFF), mestre em Cinema (UFF) e doutorando em Cinema (Université Paris 8, França). Doutorando associado ao Institut d’Histoire du Temps Présent (IHTP) e membro do Grupo de Estudos sobre Cultura, Representação e Informação Digitais (CRIDI, UFBA). Foi chargé de cours na Université Paris 8 (Cinéma – 2016-2017), membro do Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da Unesco (2011-2015) e cocurador da temática preservação da Mostra de Cinema de Ouro Preto (2017-2021).
Dellani Lima é natural de Campina Grande, Paraíba, 1975. Cresceu em Fortaleza, Ceará, onde estudou nos cursos de “Dramaturgia” e “Realização em Cinema e Televisão” pelo Instituto Dragão do Mar de Arte e Indústria Audiovisual do Ceará/UECE (1996-2000). Cineasta, músico, artista visual e ator. Produziu, dirigiu, roteirizou, atuou e montou dezenas de filmes, exibidos em festivais como Berlim, Sundance, Visions du Réel e Brasília. Entre os seus trabalhos como diretor, está o longa “O Tempo Não Existe no Lugar em que Estamos” (2015), pelo qual ganhou o prêmio de melhor filme na Mostra de Cinema de Tiradentes. Integrou a equipe de montagem do filme “Democracia em Vertigem” (2019) de Petra Costa e “Navios de Terra” (2017) de Simone Cortezão. Escreveu o roteiro de “Alzira E – Aquilo Que Eu Nunca Perdi” (2021) de Marina Thomé, que teve sua estreia no 22º Festival BAFICI – Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente.
Conheça a Mostra:
https://mam.rio/cinemateca/retrospectiva-dellani-lima/
Assista os filmes da Mostra:
https://vimeo.com/showcase/retrospectivadellanilima
