As comunidades indígenas de todo o Brasil estão preocupados com a intenção do governo Bolsonaro de desmontar a Secretaria Especial de Saúde Indígena e passar o atendimento para os municípios. Os indígenas duvidam da capacidade dos municípios de inclui-los na rede de saúde.
As comunidades indígenas de todo o Brasil estão preocupadas com a intenção do governo Bolsonaro de desmontar a Secretaria Especial de Saúde Indígena e passar o atendimento para os municípios.
Descendentes de Guaranis e Andevas Marilene é uma das remanescentes da etnia que vive na terra indígena Jaraguá, na zona Oeste de São Paulo. A filha dela, de 1 ano sofre de asma e depende da UBS (Unidade Básica de Saúde) instalada na aldeia. A UBS também atende outras 5 comunidades.
“Moro aqui há mais de 10 anos e uso o posto, mas é muito difícil, pois o atendimento aqui também é precário. A gente não tem muita estrutura. O posto é pequeno e falta médico também. Tem o problema do carro também que é oferecido pela Sesai, e o carro está sempre sem gasolina, e o atendimento daqui não é lá essas coisas, mas com a Sesai toda ainda funciona bastante”, disse a moradora da aldeia e professora, Marilene Bolgari.
Com a municipalização da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) nas regiões sul, sudeste, e nordeste, a qualidade dos serviços oferecidos nos 34 distritos sanitários especiais indígenas, pode cair ainda mais.
“Essa possível municipalização da do atendimento à saúde dos povos indígenas prejudica muito sobre a questão da saúde, e principalmente dos idosos, e das crianças e gestantes também. Como é que o município pode atender a população indígena se não tem condições de atender bem apuros próprios munícipes”, disse Ronildo Wráimirim, líder da aldeia Paranapuã.
Um dos diferenciais do Sesai é que o médico tem autonomia para delegar aos pajés o uso de elementos da cultura tradicional indígena, quando são usados elementos como a reza, e as ervas
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