Desde governos Temer e Bolsonaro, “clientelismo” voltou a predominar na política Brasileira

Ao analisar novo decreto de Jair Bolsonaro que tira da equipe econômica de Paulo Guedes a gestão da execução do Orçamento de 2022 e transfere esse poder para o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o economista e professor do Instituto de Economia da Unicamp Márcio Pochmann afirma que essa ação faz parte de um movimento mais amplo que está em curso no Brasil desde o golpe de 2016 contra Dilma Rousseff, que interrompeu do ciclo político da nova república, e do qual faz parte também a Lava Jato, que pôs fim ao presidencialismo de coalizão. A partir de 2016 tivemos uma espécie de reconstituição do arranjo político que predominava durante a chamada República Velha, de 1889 a 1930. Com características muito próprias do governo Bolsonaro, foram iniciadas na gestão de Michel Temer, que é o avanço do clientelismo. “Aquele que elege determinados seguimentos da sociedade e o privilegia direitos que os demais não têm”, afirma ao citar como exemplos casos de madeireiras, com a devastação da floresta amazônica, de segmentos voltados à exploração mineral, agronegócio, policiais, militares, ou seja, políticas para determinados seguimentos em troca de apoio. Confira na entrevista de Glauco Faria.

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