José Silvestre comenta estudo do Dieese sobre greves realizadas em 2020 e 2021. O diretor adjunto do órgão atribuiu a baixa adesão dos caminhoneiros à greve de ontem por conta, por exemplo, de dificuldades impostas pela pandemia. Para ele, a crise pandêmica desencorajou muitos caminhoneiros, além de problemas de organização do movimento. Ao analisar dados do SAG (Sistema de Acompanhamento de Greves) do Dieese, Silvestre afirma que as reivindicações na iniciativa privada e no serviço público são distintas. Ele disse que em 2020 as greves na iniciativa privada tiveram como pautas atraso de salário, de 13º e não pagamento de férias. “Quando você olha as greves na esfera pública, a principal reivindicação continua sendo reajustes salarial e do piso.” Silvestre diz que a motivação das greves está relacionada à conjuntura política e sobretudo econômica e cita como exemplo o ano de 2020 que foi atingido pela pandemia.
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