Evo Morales retorna de cabeça erguida

O ex-presidente da Bolívia, está de volta a seu país de origem. Ele foi acompanhado nesta segunda-feira em La Quiaca até a fronteira pelo presidente argentino, Alberto Fernandez. O líder boliviano regressou ao seu país pela cidade de Villazón, onde foi recebido por uma multidão. De lá, Morales vai liderar uma caravana por 1.100 km que termina na quarta-feira, quando pretende chegar à região plantadora de coca de Cochabamba, onde fez carreira política. A viagem de três dias é carregada de simbolismo. O ex-presidente de esquerda, de 61 anos, retorna para seu país um dia depois da posse de seu herdeiro político Luis Arce. Apesar do vento gelado em Villazón, centenas de pessoas, muitos indígenas, esperaram desde a madrugada por Morales, que muitos chamam de pai da Bolívia e que esteve no poder entre 2006 e 2019. Morales renunciou à presidência em 10 de novembro do ano passado, após sofrer um golpe parlamentar que teve ajuda de parte das forças armadas. No dia seguinte, viajou para o México e, semanas depois, em dezembro, refugiou-se na argentina. A Bolívia é um dos países da América Latina com a maior população indígena, correspondente a 41% de seus 11 milhões e meio de habitantes. destes, 34,6% vivem na pobreza, e 12,9%, na pobreza extrema. Em um contexto agravado pela pandemia de coronavírus, muitos querem que se repita o ‘milagre econômico’ da gestão de Morales, quando Arce era ministro da economia.
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