Indígenas comparam ataques golpistas em Brasília com cenário de guerra ao desmatamento | Megafone

O Megafone desta semana apresenta reportagens especiais da agências @AmazoniaReal e @MongabayBrasil e do @InstitutoSocioambiental.

00:00 – A Resistência Xokleng

Os Xoclengues, Xokleng, laklãnõ ou botocudos são um grupo indígena brasileiro do grupo Macro-Jê que habita as Terras Indígenas Ibirama-La Klãnõ, Postos Velhos, Rios dos Pardos e a comunidade do Quati (Porto União), no estado de Santa Catarina, no Sul do Brasil.

Conflitos violentos envolveram imigrantes italianos e os povos indígenas entre os anos de 1836 a 1960. Embora o governo brasileiro afirmasse que estava trazendo imigrantes europeus para ocupar “vazios demográficos”, na verdade essas terras eram ocupadas pelos indígenas.

No sul de Santa Catarina, à medida que os italianos foram ocupando a região e desmatando a vegetação, se depararam com os Xokleng, que, da floresta, retiravam seu sustento. Em represália à invasão de suas terras, eles passaram a atacar as colônias italianas, fato que foi usado pelos imigrantes para criar a ideia de que os índios eram incapazes de conviver com a civilização, justificando seu aniquilamento.

Em consequência, recorreram à figura do bugreiro, geralmente brasileiros ou mesmo imigrantes mais destemidos, que perseguiam os indígenas e promoviam verdadeiras chacinas, a fim de garantir a posse da terra por parte dos imigrantes.

07:42 – Veneno na aldeia do povo Xerente

A aldeia Kâkaka, no Tocantins, vem sofrendo com contaminação de agrotóxico nas águas do rio Gorgulho. Os indígenas Xerente acreditam que a contaminação vem de plantações de cana e soja de uma área nas proximidades da aldeia. Eles querem que as autoridades investiguem a origem da contaminação e cessem os danos na aldeia.

09:57 – Para indígenas, ataques em Brasília espelham cenário de guerra do desmatamento

Na manhã seguinte aos ataques terroristas aos edifícios dos três poderes em Brasília, Mongabay entrevistou a deputada federal indígena Célia Xakriabá, que comparou o ato de vandalismo à destruição da floresta: “É esse o cenário de guerra quando [se] desmata”. Célia Xakriabá tinha acabado de voltar do Congresso Nacional para averiguar os danos ao edifício. Ela disse que a cena dos invasores no Salão Verde a fizeram relembrar “o cenário de guerra quando acontece a reintegração de posse no território [indígena]”.

20:52 – Estudo do ISA comprova que o garimpo prejudica o desenvolvimento dos municípios

Uma análise do Índice de Progresso Social de municípios da Amazônia Legal comprovou que as cidades com exploração mineral predatória têm condições de vida ainda piores que a média amazônica, já mais baixa que a nacional. Além de ampliar a degradação ambiental, ameaçando povos e comunidades tradicionais, o garimpo gera enormes gastos públicos com despesas nas áreas da saúde, segurança, assistência social e fiscalização ambiental. Leia o estudo: https://isa.to/3ESvzag

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