Letramento espiritual, com Mariana Nassif | Podcast do Conde

Invisível: como evito ser vista e onde prefiro ser e estar aparece para fomentar diálogos sobre os recortes da saúde mental, especialmente os que envolvem gênero, e nasce do resgate de narrativas experimentado por Mariana durante o contato com a umbanda e o candomblé, onde é iniciada para Iansã e Ogum. Os lançamentos estão programados para Outubro, em Ubatuba (05) e em São Paulo (15), além do evento virtual (20).

Mariana escreve há mais de 30 anos: agendas, diários, cartas, textos que variam desde institucionais para assessoria de imprensa a emocionados desenrolares, estes últimos ferramentas para fortalecer o Orí, a cabeça. Atravessamentos não tão pessoais assim como abuso sexual infantil, assédios nos mais diversos ambientes, gravidez solo e adolescente, registrados nos próximos dois livros que compõe a trilogia – Dulce, a menina amarga e Quem eu sou desde que você chegou – além da pandemia de Covid-19, isolamento e ano eleitoral trouxeram coragem para organizar ódios e ideias e publicar. “A conversa não é só sobre mim, o que é um verdadeiro pesar.”

O estilo literário que contém a escrita de Mariana é a autoficcção, a reunir elementos íntimos e ficcionais. Desta forma, registra o que vem sendo elaborado em análise, com referências como Djamila Ribeiro, Valeska Zanello e Marcelo Niel, seu Babalorixá, mais o estudo da pós-graduação em Psicologia Transpessoal: para a autora, a apropriação da história de vida machucada e dolorida merece ser protegida por camadas de fábula, por que não?

Dada predileção por relações e elos fortes, ainda que não estejam à vista do ponto de todes, foi feita a escolha dos locais de lançamento: a Rede Agroecológica Caiçara, em Ubatuba, terra onde Mariana foi iniciada, vive e mora; e o restaurante Antonico Cucina, em São Paulo, da Tia Selma, filha da Clélia que abençoou sua chegada em casa, como bem conta a música Marianinha, presente do pai, o jornalista Luis Nassif, com quem divide a apresentação do independente GGN20h, no Youtube, no canal do jornal.

O livro está disponível no site da Kotter Editorial para todo o Brasil.

Mariana Nassif é mãe da Clara, filha de Iansã – amar é quente sim, e fim. Comunicóloga nata, há mais de 20 anos atua como relações públicas e, de 2010 pra cá, desenvolve aptidões terapêuticas com Florais de Bach e Baralho Lenormand. Estudante da pós-graduação em Psicologia Transpessoal pela Universidade Internacional da Paz, utiliza técnicas de escrita e conversação como ferramentas de resgate de narrativa em atendimentos individuais, a fim de contribuir com o equilíbrio das saúdes dos seres. Curiosa, passional e sensível, teve a vida atravessada por uma série de abusos relacionados ao recorte de gênero desde pequena e, então, processa e ressignifica emoções em parceria com as palavras, a quem chama de melhores amigas, como apresentadora e, agora, finalmente, escritora.

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