Raramente o dia 31 de março teve tanto sabor de vingança poética. A desistência da candidatura à presidência do ex-juiz suspeito Sergio Moro é o prenúncio do fim do ciclo do golpe. Tem um peso simbólico avassalador que restitui a Lula a verdade histórica e relega a Moro a lixeira tóxica dos derrotados de véspera.
Noutra via, que por coincidência também é a terceira, João Doria, o marqueteiro barato que chegou à política pelo antipetismo doentio das elites paulistas, tropeça na própria rejeição e quase causa uma hecatombe no combalido PSDB.
Poucas vezes o dia 31 de março foi de tanta alegria.