As eleições vão se aproximando e o establishment do showbiz brasileiro vai sendo empurrado para uma posição política antes que o mercado internacional promova o banimento de sua produção. Um artista associado a Bolsonaro pode até desfrutar do mercado de 30% de bandidos fanáticos – machos brancos de meia idade – espalhados pelo Brasil. Mas se quiser renovar junto ao público jovem e à opinião pública que ainda subsiste apenas de nosso jornalismo de cativeiro, este artista terá de se posicionar.
Eis o movimento que faz a popstar Anitta. Não é um movimento meramente ideológico, é um reposicionamento de mercado, estudado, calculado e orientado.
Bom para Lula, que diante da violência assassina de seu opositor, torna-se ainda mais consistente e associado à paz e ao amor sensual das estrelas do pop.
