Live do Conde! Presidente volta às origens e solta o verbo

Algo perturbador acontece no reino de Vera Cruz. As falas de Lula começam a provocar convulsões e urticárias nos setores reacionários da sociedade brasileira, notadamente a imprensa corporativa e seus desdobramentos classistas.

Lula fala sobre cobrança democrática a deputados, rangem os dentes. Lula fala sobre regulamentação do aborto, praguejam em meio a tiques. Lula fala sobre policiais e Bolsonaro, surtam desgostosos. Lula fala sobre Zelensky, jogam-se no chão e gritam.

O curioso é que todas essas reações são um misto de ódio e frustração politicossexual. Some-se prepotência e síndrome de técnico da seleção.

Todos querem dar pitaco nas falas de Lula. Não há fetiche maior.

Do ponto de vista dos estudos do discurso, trata-se de um fenômeno complexo que mistura capitulação (já que não posso derrotá-lo, quero mudá-lo) com sabotagem (quero que ele diga as besteiras que digo para que ele entre em contradição).

A rigor, faz parte – e é até simpático (para quem tem senso de humor).

Temos 210 milhões de marqueteiros-jornalistas dizendo o que Lula tem de dizer para ganhar as eleições, ele que lidera as pesquisas há mais de ano e que acaba de ser capa da revista mais influente do planeta.

Fato é que Lula se tornou mais ‘selvagem’ da prisão para cá. Tem mais experiência, mais leitura, mais energia e muito menos disposição para seguir cartilhas gerais de assessores e comentadores.

O Slogan Lula Livre faz agora muito mais sentido do que antes. Lula está livre, livre para falar o que realmente pensa, sem se preocupar com as consequências tolas de um setor da sociedade brasileira covarde e hipócrita.

Suas falas “polêmicas” ainda cumprem o papel de ocupar espaços gigantescos nas redes sociais e imprensa corporativa.

É ou não é um gênio?

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