Manifestantes pedem justiça após morte de jovem no Extra supermercado

O domingo foi marcado por diversos atos em protesto contra a morte do jovem Pedro Henrique Gonzaga, assassinado no supermercado Extra por um segurança. No Rio de Janeiro, manifestantes se reuniram em frente a unidade onde ocorreu o estrangulamento.

 

Vidas Negras importam!

“Vidas negras importam!”. O assassinato do jovem Pedro Henrique Gonzaga enforcado pelo segurança, Davi Cardoso Moreira Amâncio dentro de um supermercado no Rio de Janeiro motivou uma série de atos em todo o país.

A manifestação realizada no último domingo (17) e no mesmo local do crime reuniu lideranças de movimentos sociais, artistas e políticos, em protesto contra o racismo e o genocídio da juventude negra.

Apesar de inicialmente ter sido liberado ao pagar fiança, o segurança agora poderá responder por homicídio doloso. A polícia estuda mudar a tipificação do crime já que pelas imagens ele sabia o risco de matar.

Extra Supermercado também é responsável, disse manifestantes

Davi Amâncio inclusive, não poderia estar trabalhando essa função, pois foi condenado por agredir uma ex companheira.

A mobilização pediu também a responsabilização da rede de supermercados, e da empresa de segurança.

Vejas as entrevistas!

“Nós temos que ter uma atitude forte. Jurídica! Para impedir que haja impunidade. Que essa impunidade fortaleça essa autorização de matar, e essa autorização atinja a quem? A negros e negras, principalmente da favela e pobre!”, disse a deputada federal, Benedita da Silva (PT).

 

 “É uma mobilização muito importante porque, a cada 23 minutos um jovem preto é assassinado nesse país. Não podemos mais conviver com essa impunidade que o Brasil já vem tendo. É uma impunidade já de século e a gente percebe que a violência vem aumentando nos últimos”, disse a jornalista Luciana Barreto.

 

“Essa violência toda que acontece é sistemática e não é só no Rio de Janeiro. Hoje a gente está conseguindo reunir muita gente aqui, muitos pensadores pra poder dar um basta em tudo isso. Um basta no genocídio da população negra, um basta na violência basta nessa criminalização da cor, disse o ator Ailton Graça.

 

“O estado de violência que nós estamos vivendo hoje com certeza está lá nas mãos de quem está sentado na cadeira do judiciário, do executivo, e do legislativo que têm a polícia com o braço armado que executa as ordens que fazem o que eles mandam”, disse o ator Érico Brás

 

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