O ex-presidente argentino Carlos Menem foi enterrado nesta segunda-feira em cerimônia com honras militares e rito muçulmano. O político morreu no domingo aos 90 anos. Muita gente enfrentou uma longa fica para se despedir de Menem. O corpo do ex-mandatário foi velado no salão azul do congresso, em Buenos Aires. O funeral de estado do líder que governou entre 1989 e 1999 com políticas de livre mercado, privatizações e uma aliança estratégica com os Estados Unidos, foi realizado no cemitério islâmico na periferia oeste de Buenos Aires. Menem ficou hospitalizado por semanas depois de sofrer com uma infecção urinária que piorou devido a seus problemas cardíacos. Carismático, Menem entrou para a história como o presidente que adotou medidas polêmicas dentro de um programa neoliberal, onde privatizou empresas públicas e estabeleceu paridade cambial de um peso igual a um dólar. Amedida culminou em 2001 na pior crise econômica da história do país, e ainda hoje gera polêmica entre os argentinos. Para Mario Kellman, ex-proprietário de uma fábrica de calçados conta como foi afetado: “Quando ele assumiu – Menem – eu tinha uma fábrica. Ele deixou tudo de fora entrar e minha fábrica quebrou. desde então não recuperei nada”. Já para Mercedes, apoiadora do ex-presidente, Menem deixou algo maior para os argentinos: “Um legado de ver um povo feliz, de lutar pelas pessoas e parar as pessoas, que não havia ideologias… havia um bem-estar para todos em igualdade. acha que é pouco esse legado?” O ex-presidente foi investigado judicialmente em vários casos por corrupção, mas nunca houve uma condenação efetiva.🔔 Inscreva-se, ative o “sininho” e receba os conteúdos da TVT 📱 Fortaleça a TVT. Seja membro do nosso canal! Veja como: https://bit.ly/2VT0hI0
