Na corrida das vacinas, Sputnik-V decola

As autoridades de Moscou anunciaram nesta quarta-feira que começaram os ensaios da vacina russa contra a Covid-19 em milhares de habitantes da capital, na última etapa dos testes. No total, 40.000 pessoas foram convidadas a participar do estudo. Qualquer habitante da cidade com nacionalidade russa e cobertura médica pode ser voluntário. O país anunciou, no início de agosto, que o centro de pesquisas Nikolai-Gamaleia teria desenvolvido a “primeira” vacina contra a Covid-19. Chamada Sputnik-V, em homenagem ao primeiro satélite artificial da história, a vacina russa é vista com ceticismo no mundo, principalmente pela falta de uma fase final dos testes no momento do anúncio. Mas essa desconfiança começa a ser vencida após a revista The Lancet publicar na semana passada, que um grupo de pacientes que participou de um estudo preliminar com a vacina russa desenvolveu uma resposta imunológica sem efeitos colaterais graves. Enquanto isso, os testes clínicos da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo grupo farmacêutico Astrazeneca acabam de ser suspensas para analisar um possível efeito adverso grave em um participante. A farmacêutica Astrazeneca anunciou que fez uma “pausa voluntária” mundial nos testes clínicos de sua vacina contra a covid-19. A empresa informou que foi uma medida de rotina, após um dos voluntários ter desenvolvido uma reação não explicada. Um porta-voz da farmacêutica, associada à Universidade de Oxford, declarou que, “como parte dos testes globais controlados e randomizados em andamento da vacina de Oxford, o protocolo de revisão padrão foi acionado e foi feita uma pausa voluntária na vacinação, para permitir uma revisão dos dados de segurança por uma comissão independente”.
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