Na luta contra a reforma, uma mais um é mais que dois

Centrais sindicais e Dieese afinam estratégia para o dia de lutas contra a reforma,sexta-feira, 22.A manifestação vai reunir milhares de pessoas em diversas capitais e municípios brasileiros. Nesta terça-feira, lideranças do movimento sindical debateram pontos polêmicos da reforma proposta pelo Governo Bolsonaro.

Ato em todo o Brasil contra a reforma da previdência

Centrais sindicais se reuniram para firmar estratégia para o Dia Nacional de Lutas contra a reforma da previdência. A manifestação marcada para a próxima sexta-feira deve mobilizar milhares de pessoas em todo o país.

Mais uma vez centrais sindicais e DIEESE se unem para barrar tentativas de retrocessos empostos pelo governo Bolsonaro. Nesta terça-feira, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo deu pontapé inicial na 15º edição de jornada de debates.

“Vamos iniciar em São Paulo essa discussão e depois em cada estado, nas capitais. O Dieese junto com as estaduais regionais estarão fazendo essa discussão para fundamentar os sindicalistas ganharam a sociedade e ganhar a mobilização dos trabalhadores que sem pressão, não há mudanças”, disse o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

Impacto da reforma da previdência na vida do trabalhador

A primeira reunião foi pautada pela discussão da reforma previdenciária e seus impactos na vida dos trabalhadores.

“Ela faz parte do processo de mobilização que as centrais sindicais estão chamando junto com os movimentos sociais. Precisamos mostrar para população brasileira. Essa proposta que está sendo colocada para ser votada nos próximos meses”, disse a coordenadora de pesquisa e informação do Diesse,  Patricia Pelatieri.

Sistema financeiro se beneficia com proposta de Bolsonaro para reforma da previdência

Apoiada pela ala conservadora do Congresso, a reforma tem como objetivo privatizar o sistema previdenciário, desobrigar reajustes acima da inflação, aumentar o tempo de contribuição e mudar drasticamente a seguridade social.

“Muito claramente quem se beneficia é o sistema financeiro, pois o que está por trás é uma proposta de privatização de todo o sistema de previdência social. A ideia é transferiu o fundo bilionário para as mãos do sistema financeiro e saem prejudicados toda a população brasileira e também o Estado. Lá na frente teremos uma legião de miseráveis. O Estado não vai poder se omitir de tratar as políticas públicas”, concluiu Patricia.

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