O apagar das luzes da era Trump

Em menos de um dia, o mundo assistirá a posse de Joe Biden como o novo presidente eleito dos Estados Unidos. E junto com a posse, vem a saída de Donald Trump. Aliás, saída desonrosa comemorada por boa parte do mundo. Depois de muitas tentativas em vão de se apegar ao poder, muitas bravatas e muita gritaria nas redes sociais, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai deixar o cargo nesta quarta-feira. O índice de aprovação do republicano é o menor de todo o mandato, com o apoio de apenas 34%. Quando ele observar, do alto, a cidade de Washington, na quarta, os estragos que causou no cargo serão inegáveis. Trump assumiu o mandato há quatro anos com a promessa de que poria fim à ‘carnificina americana’. Mas o bilionário, que se autodenomina um ‘gênio’ único, capaz de fazer o que nenhum presidente conseguiu’, se transformou em um líder que deixou um rastro de destruição. Do helicóptero, saindo da capital americana, ele vai poder observar o acampamento armado no qual Washington foi transformada, depois do caos deixado por apoiadores em 6 de janeiro. Ele vai ficar marcado, também, pela façanha de enfrentar um processo de impeachment duas vezes em um só mandato. Desta segunda vez com as duas casas do congresso dominadas pelos democratas, em boa parte pelo papel de Trump na perda de dois assentos republicanos praticamente certos no estado da Geórgia. A pandemia, é claro, teve um papel importante na queda do governo, um desastre inesperado que muitos países lutam para conter. Mas a má gestão de Trump da crise sanitária teve influência no alto número de mortes nos Estados Unidos, que, na semana da posse, se aproxima das 400 mil vítimas. Durante boa parte da pandemia, o republicano se recusou a usar máscaras e chegou até a recomendar que as pessoas injetassem desinfetante para tratar a Covid-19. Em 2016, muitos americanos se divertiam com a ideia de Trump ocupar a Casa Branca. Com o pitoresco penteado, o bronzeado artificial quase laranja e o uso obsessivo do twitter, o nova-iorquino chegou ao cargo pouco antes de completar 70 anos e com grande rejeição. No entanto, com a meteórica e polêmica campanha, ele derrotou no colégio eleitoral, apesar de perder no voto popular, Hillary Clinton, a influente democrata cuja vitória parecia certa. Em pouco tempo, se distinguiu em meio à política tradicional americana, imprimindo sua marca espalhafatosa e nacionalista em tudo que tocou. As polêmicas durante a presidência desafiaram a realidade: batalhas judiciais com uma estrela pornô, acusações de receber funcionários do governo em clubes de golfe, prisão de advogados… Mas nada parecia abalar a popularidade entre a base de apoiadores. O twitter foi transformado em arma e o boné vermelho com a inscrição make america great again, em símbolo. a frase em português significa faça a américa grande de novo, e foi o grande lema dos anos Trump.
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