A cientista política Rosemary Segurado, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, analisa a eleição o comando do Congresso Nacional, com Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) na do Senado. Ela afirma que este é o Congresso mais conservador e pulverizado de forças políticas desde a ditadura militar e que Lira iniciou a presidência fazendo um teste de sua própria força política. “O primeiro gesto dele foi não reconhecer o bloco de oposição registrado por Rodrigo Maia”, a quem sucedeu no comando do Legislativo. “Quando o bloco foi ao STF reivindicar a presença na Mesa Diretora do Legislativo, Lira recua”, diz ela. “Esse vai e vem mais me parece um teste da sua força e de como a oposição de manifesta.” Rosemary também analisa fato de o comando da CCJ ter ficado com a deputado Bia Kicis, investigada por propagação de Fake News, assim como vários integrantes do governo Bolsonaro. “A grande pauta dela, nesse momento que o país está vivendo, é o voto impresso.”
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