Povos indígenas criam estratégias para expulsar garimpeiros ilegais | Megafone

O Megafone desta semana apresenta vídeos do @DeOlhonosRuralistas, @MongabayBrasil e do @InstitutoSocioambiental.

00:00 – Povos indígenas criam estratégias para expulsar garimpeiros

Na terça-feira, dia 14, a PF declarou que uma organização criminosa, ligada ao garimpo na Terra Indígena Yanomami, movimentou 422 milhões de reais nos últimos quatro anos. Na sexta, dia 11, outra operação do governo localizou focos de garimpo a 15 quilômetros de indígenas isolados. Mas, bem antes das forças do Estado atuarem, povos indígenas defendem o seu território contra o garimpo. Neste episódio do programa De Olho na Resistência, reunimos ações diretas dos povos Yanomami, Munduruku e Kayapó contra a exploração de ouro e metais preciosos em seus territórios.

12:56 – ‘Perdemos o maior aliado’: Nelly Marubo sobre o legado do amigo Bruno Pereira

Em junho de 2022, o especialista indígena Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips foram brutalmente assassinados na Amazônia. Mongabay entrevistou Nelly Marubo, amiga e colega de Pereira, dando-nos uma ideia de quem era Pereira do ponto de vista indígena e como ele era visto pelos indígenas na área onde foi morto. Nelly rejeita a ideia de que especialistas como Bruno estivessem levando grupos indígenas a entrar em conflito com o mundo exterior; ao contrário, ele estava respondendo às necessidades urgentes dos Marubo e de outros grupos em todo o Brasil.

21:41 – Joenia Wapichana assume a reconstrução da Funai!

Empossada no começo de fevereiro como presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana retoma a proteção de territórios de povos indígenas isolados. Joenia assinou portarias para a criação de grupos de trabalho para demarcação de territórios e para acompanhar a situação do povo Yanomami. Além disso, a proteção das Terras Indígenas Jacareúba/Katawixi e Piripkura foi renovada, garantindo a segurança de povos isolados que vivem nessas terras.

25:38 – Agrofloresta restaura terras degradadas e gera renda na Amazônia

Enquanto o Brasil vira a página do governo Bolsonaro, encontrar alternativas sustentáveis e economicamente viáveis para a região amazônica continua sendo um desafio. Defensores da agrofloresta a elogiam como uma alternativa agrícola sustentável às monoculturas de soja e à pecuária. Ela pode restaurar pastagens degradadas e fornecer uma renda estável para pequenos agricultores. Um desses projetos é a RECA, cooperativa agropecuária sustentável e pioneira da agrofloresta na Amazônia brasileira, com mais de 30 anos de experiência. No entanto, especialização, financiamento, escala, ciência e tecnologia são desafios significativos.

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