O advogado criminalista Roberto Tardelli, integrante do Grupo Prerrogativas, diz que o assassinato do congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, em quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, mostra da forma mais dramática o nível de desagregação institucional que se vive atualmente e expõe o nível de racismo implícito da sociedade brasileira.
O advogado diz que, principalmente, no Rio de Janeiro há uma substituição do Estado por milícias e forças armadas. E que esse tipo de relação instituída após a chamada reforma trabalhista é um dos aspectos da violência. “Antigamente, nós tínhamos orgulho da Carteira de Trabalho, hoje isso foi destruído”, comenta. Acompanhe a entrevista com Glauco Faria.
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