Saída da Ford de São Bernardo mostra desrespeito aos direitos humanos

Nesta quinta-feira (28), representantes do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) se encontraram com dirigentes do Sindicatos dos Metalúrgicos do ABC. Para discutir, sob a perspectiva dos direitos humanos, a questão da Ford e seu fechamento em São Bernardo do Campo. Entre os temas, as mudanças da reforma trabalhista no mercado de trabalho e como essas alterações estão afetando os trabalhadores.

Saída  da Ford mostra desrespeito com direitos humanos

Nesta quinta-feira representantes do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) se encontraram com dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para discutir, sobre a perspectiva dos direitos humanos, a questão da Ford e seu fechamento em São Bernardo do Campo.

 

Ford tem responsabilidade social e econômico com a cidade e trabalhadores

“O Conselho Nacional de Direitos Humanos teve aqui junto o Ministério Federal da Defensória Pública da União e o CONDEP (Conselho Estadual de Direitos Humanos) para discutir com o Sindicato e com trabalhadores da Ford a situação desse anúncio do fechamento da Ford e os impactos que ela tem nos direitos econômicos e sociais dos trabalhadores, mas também da cidade de São Bernardo e região”, disse Léo Pinho, presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos.

 

Saída da Ford gera grandes impactos sociais, ambientais

“Toda decisão empresarial de grande impacto, de um grande projeto tanto na hora da sua implementação, como eventualmente na hora da sua interrupção, eles provocam fortes impactos ambientais e impactos sociais. Na visão do Conselho Nacional de Direitos Humanos, esses impactos da decisão da Ford precisam ser avaliados sob o prisma da responsabilidade das empresas pela promoção e proteção dos direitos humanos”, disse Marlon Weichert, procurador federal de Direitos Humanos.

 

“Uma fábrica do tamanho da Ford tem de ter responsabilidade com o país. A empresa tem que entender a importância dela. Muitas vezes ela exige benefícios ou exigir. Então para fechar ela também tem que saber o tamanho dela”, concluiu Carlos Caramelo, do Sindicato dos Metalúrgicos e do Conselho de Direitos Humanos.

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