Tributo a Nelson Freire, com Alexandre Dias e Sylvia Thereza

Alexandre Dias é pianista, pesquisador e professor de piano. Nasceu em Brasília em 1984, e iniciou seus estudos de piano aos 10 anos. De 1999 a 2004 teve aulas particulares com Elza Gushikem, e, de 2004 a 2008, com Neusa França. Desde 1998, desenvolve intensa pesquisa sobre a música brasileira, com especial enfoque no universo do piano brasileiro. Participou da coordenação de sites como Acervo Digital Chiquinha Gonzaga (sob patrocínio do edital Natura Musica) e Ernesto Nazareth 150 Anos (a convite do Instituto Moreira Salles).

Em 2008, realizou a primeira revisão completa da obra de Ernesto Nazareth, um de seus temas de pesquisa mais antigos. Em 2015, criou o Instituto Piano Brasileiro – IPB, cujo objetivo é resgatar e divulgar as ricas tradições pianísticas brasileiras, em suas diversas vertentes.

O IPB existe através de diferentes canais, incluindo o site institutopianobrasileiro.com.br, que contém diversas bases de dados para pesquisa, o podcast Conversa de pianista, perfis nas redes sociais, e um canal no youtube, que disponibiliza uma grande quantidade de conteúdos raros e obras em primeira gravação mundial.

Uma das principais frentes de atuação do instituto é a digitalização de acervos musicais, tendo já digitalizado mais de 60 acervos – de personalidades como Aloysio de Alencar Pinto, Guiomar Novaes, Lucia Branco, Souza Lima, Neusa França, Belkiss Carneiro de Mendonça e Claudio Santoro – resultando em mais de 200.000 páginas de documentos que incluem partituras, programas de concerto, fotos, catálogos, cartas, etc.

Suas pesquisas em acervos de partituras resultaram no descobrimento de várias obras desaparecidas, de autores como Ernesto Nazareth, José Siqueira, Fructuoso Vianna, Pixinguinha, Henrique Alves de Mesquita, João Pernambuco, dentre outros.

Como pianista, realizou diversos recitais dedicados ao repertório brasileiro, incluindo mais de 20 encomendas a compositores contemporâneos como Edino Krieger, Jorge Antunes, Villani-Côrtes, Ricardo Tacuchian, Ronaldo Miranda, André Mehmari, e Amaral Vieira. Seu trabalho através do IPB já foi reconhecido pelo Prêmio APCA 2017 e pelo Grande Prêmio Concerto 2019.

http://institutopianobrasileiro.com.br/

Sylvia Thereza é uma das mais destacadas pianistas brasileiras de sua geração. Radicada na Bélgica, atua como solista e camerista, tendo estudado com renomados nomes do cenário mundial, como Maria da Penha, Myrian Dauelsberg, Bella Davidovich, Allan Weiss e Maria João Pires (de quem foi professora assistente na Chapelle Musicale Reine Elisabeth na Bélgica).

Seu talento mais tarde chamou a atenção nos Estados Unidos, onde foi patrocinada para estudar com a pianista russa Bella Davidovich, em Nova York, e posteriormente na Bélgica, com Alan Weiss no programa de mestrado da Universidade de Leuven.

Laureada na “edição Martha Argerich” no Concurso Internacional de Piano de Vigo, Espanha; 2019 que teve Martha Argerich, Nelson Freire, Tamas Vasary e Sergio Tiempo e Pablo Galdo no Juri; e também vencedor do Concurso Nelson Freire, realizado no Rio de Janeiro, 2004; Sylvia tem sido regularmente convidada a tocar em diversos Festivais e Orquestras, como a Orquestra Juvenil da Filadélfia, a Orquestra Sinfônica de São Paulo, a Orquestra Sinfônica Brasileira, a Orquestra de Câmara do Kremlin , a Orquestra de Câmara de Hannover, a Filarmônica de Bruxelas , entre outras.

Entusiasta da câmara, toca regularmente com Maria João Pires, com a violoncelista Judith Ermert e em trio com Ning Kam, violino e Judith Ermert, violoncelo.

Como parte de seu compromisso social e filosofia musical, Sylvia desenvolveu um projeto pioneiro que introduziu a música clássica em seu Brasil natal para mais de 12.000 crianças que viviam nas condições sociais mais desfavorecidas, trabalho que contou com o apoio de artistas famosos e do Ministério da Cultura.

Sylvia, desde muito jovem, para além da cena dos concertos sentiu a necessidade de desenvolver uma metodologia especial que reúna a profundidade filosófica, a experimentação lúdica e o lado resiliente da arte, aliando a visão artística de Villa-Lobos, Kodály e Gramani. Esta abordagem da vida e da arte trouxe-a extremamente próxima do aclamado internacionalmente a pianista Maria João Pires.

A pianista ainda é Co-fundadora da ONG Uaná – Association Four the Arts, na Bélgica, organização que está levando música para crianças carentes social e fisicamente e reunindo grandes nomes do mundo musical por este compromisso – através da educação musical, shows e gravações.

https://www.instagram.com/sylvia.thereza/

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